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Escudo espacial

Posição do portavoz do novo Humanismo em África face ao assassinato bárbaro de João Bernardo Vieira, presidente de Guiné Bissau

12.3.2009 - Michel Ussene - Portavoz do Humanismo para África

Posição do portavoz do novo Humanismo em África face ao assassinato bárbaro de João Bernardo Vieira, presidente de Guiné Bissau.

O Portavoz do Movimento Humanista em África expressa a sua indignação pelo condenável assassinato do presidente guineense João Bernardo Vieira, decorrido na manhã da última segunda-feira, 02 de Março corrente.

Para os humanistas, o assassinato de João Vieira representa uma grave ameça à paz em África e agudiza os actos de violência levados a cabo por militares, políticos e outros poderosos.

O bárbaro assassinato de João Vieira, mas conhecido por ¨Nino Vieira¨ põem em causa o processo democrático em direcção ao qual África tinha envergado, desde há alguns anos.

Nós Humanistas de África e de todo o mundo repudiamos a violência por considerar que esta somente agudiza a dor e sofrimento padecidas pela maioria da população guineense, e é uma total desvalorização do ser humano, independentemente do seu estatus social, sua opção ideológico-partidária, sua raça, religião ou nacionalidade.

Exigimos pois que sejam identificados e responsabilizados todos os que moral ou materialmente protagonizaram a morte de ¨Nino Vieira¨. Se nenhuma medida coerente e inteligente for tomada, corre-se o risco de se repetirem situações da mesma natureza não somente dentro de Guiné Bissau, como também em todos os países africanos onde a democracia está ainda por consolidar-se.

Alertamos para a total separação dos poderes dentro dos Estados. De outro modo corre-se o risco de o “poder” militar continuar a ameaçar a integridade dos Estados e a usar as armas para tomar o poder. Igualmente repudiamos o golpe de Estado por considerá-lo desrespeito à opinião e à vontade dos cidadãos, expressada através do sufrágio universal.

Consideramos o assassinato de ¨Nino Vieira¨ um retrocesso ao processo democrático que se verificava naquele país.

Digamos todos: Não à violência, não às guerras.

Michel Ussene
Portavoz do Humanismo para África


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